Allan @allancomdoiselles conta sua experiência como contratado pela @quebecentete

Live direto de casa com a professora Cecilia e o simpático Allan, machiniste CNC. Ele nasceu na região metropolitana de Campinas, em Sumaré, interior de São Paulo. E mora no Canadá há dois anos, na Belle Province. Muito bem adaptado ao inverno, hoje Allan pratica snowboard.

Já temos uma primeira pergunta. O que seria um machiniste? É o profissional da usinagem canadense, área com muita oferta de trabalho em Quebec. “A escassez de mão-de-obra em usinagem no Canadá é gritante. Vale a pena tentar uma vaga” - disse a experiente professora Cecilia.

Como foi essa ideia de se mudar para o Canadá? Ele nos conta que a ideia é fruto de um bate-papo com um grande amigo. O Allan participou da seleção do ‘Quebec en tête’ no mesmo ano da conversa (2017) e de novo em 2018. Obteve sucesso somente em 2019. Já estudava o francês com afinco. No entanto, chegava a segunda entrevista e não passava. Na primeira entrevista, ele nos contou que são muitas perguntas pessoais, como exemplo: é um projeto pessoal ou familiar? por que o Quebec? quais são suas qualidades? qual foi o seu percurso profissional? quais as suas experiências com usinagem? Já na segunda parte, as perguntas são mais técnicas e, por isso, Allan estudou o vocabulário específico da usinagem em francês.

Ele fez, no total, oito aulas preparatórias com a escola Pantoufle para essa segunda entrevista. Aprendeu o bê-á-bá da usinagem en français. E ainda teve o obstáculo do sotaque québécois. Allan afirmou com um tiquinho de orgulho “o vocabulário específico é complicado, mas basta ter vontade”. Como machiniste, algumas empresas pedem apenas o francês iniciante, é preciso verificar as exigências de cada vaga ofertada. Hoje a Pantoufle tem aulas para treinar alunos da área da usinagem, da enfermagem, da tecnologia e mais.

Como você estudava, Allan? Eu colocava post-it em tudo para memorizar. Quando me perguntavam algo que eu sabia apenas o contexto, dizia: conheço o princípio e estou disposto a aprender. O Allan passou nas duas etapas e foi contratado. Após um ano na empresa, e um feedback positivo do chefe, conseguiu renegociar seu salário inicial. Ele trabalha das 15:45 às 1:45 da madrugada (segunda à quinta): 40h semanais (hebdomadaire). Depois, recebeu várias propostas de emprego pelo LinkedIn e, com muita veemência, afirma não ter vontade de voltar ao Brasil. Só se for de férias.

O Allan nos confessou que no início tinha receio de se comunicar em francês. Não obstante, ele se virou na imigração e aos poucos conseguiu um nível intermediário B2. “Olha, o teste de fogo é pedir comida no drive thru” – conta com humor e superação.

Falar outro idioma é sobrepujar o emocional, e ativar seu lado brincalhão. Basta desdramatizar a situação linguística. Ouse, tente, erre, seja errante e brincante, acerta bastante, estuda um bocado e continua no processo de aprendizagem. Disciplina e persistência: duas palavras-chave. De repente, tudo se encaixa, e o francês flui com naturalidade. Padawans, nosso sotaque de brasileiro é considerado “mignon”, é um charme. Estude conosco. A Pantoufle une pessoas com o sonho de imigrar para o Canadá. É uma escola humanizada com um aprendizado moderno e gradual, professores altamente capacitados, e um acompanhamento personalizado.