Nessa live, a @evymascarenhas compartilhou, sem rodeios, detalhes do seu processo de imigração. Desde a primeira entrevista fracassada até sua decisão de partir para Vancouver depois de um ano de Quebec.

A mineira Evellyn Mascarenhas trabalha desde 2008 como desenvolvedora dotNET. Ela está em Quebec desde outubro do ano passado. Formada em sistemas de informação, começou com estágio na área e, por acaso e muita sorte, foi parar na Belle Province du Québec.

A história de imigração da Evellyn é um tanto atípica, não teve o menor planejamento. Em 2018 ela e seu marido fizeram uma viagem para Orlando com escala de cinco dias em Toronto. Eles se encantaram com o Canadá, foi amor à primeira vista torontoniana. E um grupo de TI os convocou para a feira do Quebec Internacional, também chamado ‘Quebec na cabeça’.

Ela não falava francês, apenas inglês. Antes da pandemia, não aprendeu o francês para imigrar. Era apenas uma meta, um desejo antigo de se tornar poliglota. Evellyn sempre adorou ouvir diferentes sotaques e idiomas. Começou com bonjour, merci e petit gâteau.

Na sequência das etapas inesperadas e improvisadas da imigração, recebeu o convite do Québec en Tête. Fez o preparatório do zero para a entrevista na empresa CGI. Não passou de primeira. Tinha feito oito aulas apenas. Aconselhou-se num grupo de TI sobre as próximas etapas para dominar a língua francesa e a escola Pantoufle foi mencionada.

Evellyn sempre foi muito extrovertida, e teve muito jogo de cintura, não perdeu uma oportunidade para deslanchar na sua carreira profissional. “Como posso deixar meu currículo com você?”. E para ter sucesso na entrevista das missões de recrutamento, simplesmente decorou as respostas: por que o Quebec? E mais sobre a cultura quebequense, sobre suas habilidades, suas expectativas, etc. Ela nos contou que seu teste técnico foi bem simples e que decidiu pela empresa que paga mais dentre 3 ofertas de emprego. Recentemente recebeu uma proposta para trabalhar em Vancouver e irá se mudar para obter a residência permanente. Ela prefere ter essa estabilidade e terá um aumento salarial considerável.

Todo seu processo de imigração demorou seis meses. Até o tempo de resposta da imigração foi excepcional: bem curto se comparado ao padrão. Assim que ela chegou ao Canadá, era o comecinho da pandemia e tinha toque de recolher. Esteve em isolamento durante o inverno. Foi um tremendo desafio. Chegou numa quinta-feira e começou a trabalhar já na sexta, sem descanso. Mas hoje sua tranquilidade, felicidade e segurança cotidianas fizeram valer a pena todo esforço para esse deslumbramento e retorno financeiro em terras canadenses.