Live com a Karine Ouellet - quebequense
A Karine Ouellet fundou em 2014 a Reloc Québec, empresa que auxilia imigrantes a se instalarem na província do Québec. @karineouellet11
Live toda em português gravada durante o dia nacional do Quebec: 24 de junho.
Karine inicia a live com recomendações do ministro do Quebec: durante os momentos difíceis da pandemia, podemos fazer exercícios físicos e também tomar uma taça de vinho, por que não?
A Karine Ouellet, quebequense, visitou o Brasil em 2005 e estudou na Universidade Federal do Ceará. Não falava português na época, mas se aventurou em terras brasileiras. Aprendeu um pouco do idioma durante sua estadia em Fortaleza. Na verdade, K. disse que se apaixonou perdidamente pela língua portuguesa: a chave é não ter medo de falar outro idioma, temos que praticar. E depois trabalhou por um ano em Moçambique com desenvolvimento internacional. Por isso, tem fluência no português; além de falar inglês e espanhol.
Fundou a empresa Reloc Québec em 2014, a qual se especializa na realocação de pessoas. A Reloc possui uma equipe de quatorze pessoas de diferentes nacionalidades. Ela apoia futuros e recém-chegados imigrantes em seus projetos de vida no Quebec. A empresa trabalha em várias cidades do Canadá facilitando a mobilidade internacional. Os seus serviços são personalizados e permitem que você se prepare melhor no seu projeto de imigração e com mais eficiência. Vide o site da empresa:
Quem costuma contratar a Reloc? A maioria dos clientes são empresas que realizam o recrutamento internacional. 15% são pessoas que tem projetos de imigração para o Quebec, como a escola Pantoufle. A empresa ajuda pessoas de vinte países, incluindo o Brasil.
O que que te levou a fundar a Reloc? A Karine fundou a empresa em 2014 e nos conta que faz parte de sua natureza e história de vida: ela gosta de ajudar outros seres humanos. A Reloc contribui com a adaptação de pessoas em diversos setores: estudos, trabalho, aprendizado da língua francesa, inserção na cultura canadense, plano de saúde, gerenciamento do tempo, como sobreviver o inverno canadense, etc.
Qual a maior dificuldade dos imigrantes? A principal seria se integrar à cultura local. Alguns imigrantes têm resistência para assimilar essa mudança e ficam no isolamento; não interagem com a cultura quebequense. Outra dificuldade é associar todos os desafios da imigração ao fato de serem estrangeiros: isso não é verdade.
Por que escolher o Quebec? Karine diz que a cultura do Brasil se assemelha um pouco à cultura quebequense. Porque o Quebec tem uma grande mistura de espaços urbanos e bucólicos. Qualquer bairro da região tem infraestrutura e serviços para todos e de todas as nacionalidades. K. diz que habitantes do Quebec tem mais qualidade de vida, com tantas atividades disponíveis: esportes durante o inverno, trilhas em parques, camping, ciclovias, eventos culturais e mais.
Qual o custo de vida? Isso varia muito de pessoa para pessoa. O valor médio de uma casa em Montréal, por exemplo, é de 130 a 530 mil dólares. E teve um aumento dos custos durante a pandemia.
Esses projetos de imigração fazem parte de uma estratégia política e econômica de crescimento do governo canadense. O país precisa de imigrantes que venham para se dedicar e contribuir em diversos setores do trabalho. O Quebec é bastante multicultural e recebe de braços abertos os estrangeiros de todos os países.